Fotos: © Francisco Galveia (2016). Todos os direitos reservados.
2. Comentário do editor:
Soubemos, pelo Joaquim Jorge, ex-alf mil, que vive em Ferrel, Peniche, que a "sua" CCAÇ 616 vai comemorar o meio século do regresso a casa, nos dias 6 e 7, em Fátima, no hotel Pax, local de resto já habitual para os seus convívios anuais. Para o Joaquim, o Francisco e demais camaradas da CCAÇ 616, vai um forte abraço do tamanho do rio Grande de Buba.
Brasão da CCAÇ 616 (Empada, 1964/65).
O lema, em latim, "Super Omnia", quer dizer "acima de tudo" (LG)
Fronteira, distrito de Portalegre > Ano escolar de 1950/51 > Já eram poucos na altura os meninos (9) e as meninas (8) que andavam na escola primária... O concelho tem vindo a perder população desde 1960: eram na altura, pouco mais de 7 mil; hoje (2011) são à volta dos 3400.
Descubram, no foto, o nosso camarada, que 13 anos depois desembarcava em Bissau, do T/T Quanza, mais a malta do seu BCAÇ 619 e da sua CCAÇ 616...
Três camaradas, naturais do concelho de Fronteira, perderam a vida durante a guerra colonial: 2 em Moçambique e 1 na Guiné... Este último, natural de Cabeça de Vide, chamava-se Martinho Gramunha Marques e é um herói de Madina do Boé.
Foto da página do Facebook do avô Francisco Monteiro Galveia (, nascido em 6/9/1942)...
1. Mensagem, com data de ontem, do Francisco Monteiro Galveia [ex-1º cabo cripto, CCAÇ 616 (Empada, 1964/66)] (*)
A CCAÇ 616 fez parte do BCAÇ 619.
Foi formada no Regimento de Infantaria da Amadora. Concluída a formação do Batalhão, fomos aguardar embarque para Leiria durante alguns dias, fomos de Lisboa para Leiria e regresso num velho comboio, sem um minimo de condições.
Em 08/01/1964, embarcámos em Lisboa a caminho da Guiné no barco, velho, o Quanza, sem um minimo de condições para transporte de passageiros, dormitórios e refeitório no porão com cheiro a tinta que era insuportável, a maioria do pessoal nem lá entrava, passava o tempo na parte superior do barco. Muita gente ficou doente toda a viagem.
Chegado a Bissau 15/01/1964, o barco não atracou ao cais, desembarcámos para um grande batelão, com todo o material às costas, foi uma operação difícil.
Aqui chegados, fomos instalados no Quartel General de Bissau durante o mês de fevereiro. Em março estivemos instalados no BCAÇ 600. Recebemos o espólio duma companhia de açorianos que não tinha um rádio nem uma viatura a trabalhar, só ao fim de 8 dias os nossos mecânicos conseguiram colocar um jipe a funcionar.
Continuando em 31/3/1964 , seguimos via Bolama, em LDM, para para Empada substituindo ali a CCAÇ 427. Ficamos instalados na maioria em velhos barracões.
Assim que possível continuarei esta caminhada.
2. Comentário do editor:
Soubemos, pelo Joaquim Jorge, ex-alf mil, que vive em Ferrel, Peniche, que a "sua" CCAÇ 616 vai comemorar o meio século do regresso a casa, nos dias 6 e 7, em Fátima, no hotel Pax, local de resto já habitual para os seus convívios anuais. Para o Joaquim, o Francisco e demais camaradas da CCAÇ 616, vai um forte abraço do tamanho do rio Grande de Buba.
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 21 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13174: Tabanca Grande (435): Francisco Monteiro Galveia, a residir em Fronteira, ex-1º cabo cripto, CCAÇ 616 (Empada, 1964/66), grã-tabanqueiro nº 656
Notas do editor:
(*) Vd. poste de 21 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13174: Tabanca Grande (435): Francisco Monteiro Galveia, a residir em Fronteira, ex-1º cabo cripto, CCAÇ 616 (Empada, 1964/66), grã-tabanqueiro nº 656