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Channel: Luís Graça & Camaradas da Guiné
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Guiné 63/74 - P15461: (In)citações (81): Em dez anos, desde 2004, visitei os meus amigos guineenses cinco vezes... E estão-me sempre a perguntar "quando voltas"... Até 1990 não queria sequer ouvir falar da Guiné... Hoje sinto-me também um guineense (José Teixeira, régulo da Tabanca de Matosiinhos)

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Foto nº 1 


Foto nº 2


Foto nº 3


Foto nº 4

Foto nº 5


Foto  nº 6



Foto nº 7

Voltar à Guiné-Bissau, por terra, porque não ? A primeira vez foi em fins  de 2004, com o Xico Allen. Que aventura mais linda!... Em 2008, repeti!,,, Aqui ficam algumas imagens dessas viagens, do Porto a Bissau, atressando Espanha, Marrocos, Mauritânia, Senegal e Guiné-Bissau... Sem legendas, que uma imagem vale por mil palavras! (JT)


Fotos (e keggenda): © José Teixeira (2015). Todos os direitos reservados. [Edição: LG]

1. Mensagem do José Teixeira,  um dos régulos da Tabanca de Matosinhos, ex-1.º Cabo Aux Enf,  CCAÇ 2381 (Buba, Quebo, Mampatá e Empada, 1968/70): 

Data: 2 de dezembro de 2015 às 17:23
Assunto: voltar à Guiné.

Voltar à Guiné e por terra, porque não? (*)

Regressei da Guiné em maio de 1970. Recordo-me vagamente que quando entrei no Niassa de má memória, me voltei para terra e disse para mim:
- Adeus, Guiné, até nunca mais.

De facto, até cerca de 1990.  nem queria ouvir falar da Guiné. Diz o meu filho que me apanhou várias vezes a chorar quando via filmes “tipo vietname”. Para eles,  parece que ia contando algumas histórias do que vivi na Guiné, mas francamente, não me lembro. Evitei contatos com camaradas e,  se alguma vez os encontrei, era proibido falar da guerra.

Depois,  a saudade começou a mexer comigo. Procurei formas de localizar os camaradas da Companhia e organizei o primeiro convívio, que se tem repetido todos os anos.

A partir de 2000 comecei a sonhar num regresso à Guiné, para matar saudades. Em fins de 2004 topei com o Xico Allen [, foto nº 5,]e toca a abalar, por terra. que aventura mais linda!

Em 2008 repeti. Os amigos que tinha lá deixado aproximaram-se. Outras amizades foram nascendo e crescendo. A descoberta das realidades locais e a forma como era recebido criaram em mim raízes tão profundas que hoje me sinto um filho da Guiné, sem deixar de ser português. 

Em 10 anos, visitei os meus amigos guineenses cinco vezes. O diálogo via mail e facebook é permanente e a pergunta é sempre esta:
- Quando voltas?

Arranjei tios, primos, irmãos e sobrinhos, como fosse um natural da Guiné. Não me pedem nada, a não ser amizade.

Como um fotografia vale mais que mil palavras, junto algumas [, que irão ser publicadas em dois postes distintos] (**)

Zé Teixeira
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